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Últimas atualizações relacionadas a nossa clínica e ao mundo médico, com dicas, notícias e matérias para auxiliá-lo a levar uma vida longa e saudável

27 ago., 2022
É possível afirmar que a grande maioria das pessoas tem consciência de como a atividade física é importante para melhorar e manter a saúde, afinal de contas muitos males podem ser evitados e tratados com o movimento do corpo. Quem tem problemas ou histórico na família de males do coração costumam ficar ainda mais receosos quando o assunto é acelerar a frequência cardíaca e se aventurar na prática física sem avaliação e acompanhamento médico. Por isso, a Cardiovita reuniu informações importantes para à prática de exercícios! Você sabia que a atividade física é uma grande aliada na promoção de saúde dos cardiopatas, por isso sempre é recomendada com orientação e acompanhamento médico. Por que mudar? Para diminuir o risco de novo evento cardíaco como o infarto e melhorar a evolução de doenças cardíacas crônicas. Para lentificar a evolução da aterosclerose e melhorar o fluxo sanguíneo de vasos nas áreas doentes de infartados. Além disso, melhora a capacidade cardiorrespiratória e da musculatura esquelética diminuindo a intensidade de possíveis sintomas. Inúmeros estudos vêm sendo publicados e apresentados nos congressos médicos em todo o mundo nas últimas décadas mostrando os benefícios da atividade física em indivíduos com doença no coração. Isso quer dizer que quem sofreu um infarto ou tem problemas no coração deve praticar exercícios com disciplina e constância , pois isso seria tão importante para o tratamento quanto as medicações. E isso não é tudo: as principais diretrizes das Sociedades de cardiologia do mundo revelam que a atividade física constante e regular diminuem os níveis pressóricos, colesterol e glicemia no sangue – lembrando que estes são importantes fatores de risco para a maioria das cardiopatias. Quando iniciar os exercícios físicos após um infarto? Cada pessoa tem um histórico diferente, mas a orientação geral é que a maioria dos pacientes que tiveram por exemplo um infarto conseguem iniciar a prática de atividades físicas de 30 a 60 dias após a alta hospitalar – e isso é essencial para a recuperação! Óbvio que esse tempo é determinado pelo cardiologista que acompanha cada caso, o importante aqui é você saber que as cardiopatias não impedem a prática de exercícios físicos. Antes de retornar às atividades, o nível de condicionamento físico e o funcionamento do coração serão avaliados por exames como testes de esforço e o ecocardiograma. Todas as pessoas com problemas no coração devem passar por exames clínicos para avaliar o funcionamento cardíaco. Dessa forma, é possível orientar a prática de atividades físicas sem riscos! Os exercícios físicos aeróbicos de leve intensidade, como caminhar ou andar de bicicleta são os mais recomendados para quem acabou de ter um evento agudo como infarto ou uma descompensação da doença cardíaca crônica. A intensidade e a duração devem ser estabelecidas pelo seu médico. Curiosidades Pessoas sedentárias apresentam risco maior de desenvolver doença arterial coronariana e hipertensão arterial sistêmica quando comparadas às que praticam atividade física regular; A atividade física regular previne ou retarda o desenvolvimento da hipertensão arterial, além de reduzir a pressão arterial das pessoas hipertensas.
17 mar., 2022
Reconhecendo as principais doenças cardíacas. Batendo, óbvio. E você nem precisa pensar ou fazer algum esforço consciente para que isso aconteça. Enquanto você lê este artigo, ele naturalmente bombeia sangue para todos os seus órgãos e vísceras; supre de oxigênio todas as tuas células (“tijolos” do seu corpo). Basicamente, mantém você vivo (a)! Mas, o que sabemos de fato sobre nosso coração? A maioria das pessoas só lembra dele diante de algum problema: quando ele oprime o peito, acelera ou perde o ritmo. Nós podemos ser melhores do que isso e aprender a prevenir as principais doenças do coração. Como? Muita disciplina e força de vontade para mudar! Afinal de contas, hábitos nocivos como: beber frequentemente, alimentação rica em açúcares e gorduras trans, fumar, ter uma vida sedentária e uma rotina de estresse são os responsáveis pelo desenvolvimento de muitas doenças cardíacas. É fundamental cuidar bem do nosso coração, pois isso garante vitalidade para todo o organismo. Vamos resumir brevemente quais são as principais doenças cardíacas, assim podemos compreender caminhos possíveis para evitá-las! Doença cerebrovascular Popularmente conhecida como AVC (Acidente Vascular Cerebral), é caracterizada pelo surgimento de um déficit neurológico súbito que ocorre após alteração nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Existem dois tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O AVC isquêmico é o mais comum e ocorre por obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral. O AVC hemorrágico é causado por ruptura espontânea com hemorragia em diferentes regiões cerebrais. Os principais sintomas são: Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; Confusão, alteração da fala ou compreensão; Alteração na visão (em um ou ambos os olhos); Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. O tratamento do AVC isquêmico ocorre pela desobstrução do vaso cerebral ocluído. Também pode ser indicado o uso de medicamento trombolítico. Importante é sempre visitar seu médico e fazer sua parte para cuidar do seu coração! Hipertensão Arterial Chamada popularmente de pressão alta, essa doença crônica afeta 25% da cardíacas. É silenciosa, pois nem sempre apresenta sintomas específicos. De um modo geral, a hipertensão é caracterizada por níveis elevados da pressão sanguínea população brasileira e está associada ao desenvolvimento de outras doenças nas artérias - quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (14 por 9). Sendo assim, o diagnóstico deve ser feito com acompanhamento frequente dos níveis da pressão arterial. Excesso de álcool, cigarro, alimentos com muito sódio, sedentarismo e excesso de peso são fatores que contribuem para seu desenvolvimento e instalação. Os sintomas costumam aparecer somente quando a pressão já está muito alta e incluem: Dores no peito Dor de cabeça Tonturas Zumbido no ouvido Fraqueza Visão embaçada Sangramento nasal A pressão alta tem tratamento e pode ser controlada de diversas formas: mudanças nos hábitos alimentares e físicos, novos aprendizados (yoga, meditação, relaxamento) e tratamento medicamentoso. Busque sempre o acompanhamento do seu médico cardiologista! Doença coronariana (DAC) A doença isquêmica arterial coronariana ocorre pela obstrução das artérias coronárias do paciente. As placas de gordura que se depositam e acumulam no interior dos vasos (aterosclerose) são as responsáveis por essa obstrução. Isso pode causar má irrigação do músculo cardíaco (isquemia miocárdica) e provocar angina (dor no peito). O infarto do miocárdio é resultado direto do agravamento de uma DAC! A dor no peito, resultado de um pequeno ou grande esforço físico, é a manifestação mais expressiva da DAC. No entanto, é necessário analisar sua intensidade, irradiação e duração para não confundir com outros problemas de saúde. Outros sintomas que podem surgir são: Dor em aperto; Peso no corpo; Sensação de queimação; Dor na região subesternal; É importante ressaltar que a dor pode se localizar em qualquer parte do tórax, irradiando para ombros, braços, pescoço, mandíbula, dentes, coluna e porção superior do abdome. Doença arterial periférica (DAP) Placas de gordura na artéria aorta e em seus ramos principais, bem como o comprometimento das artérias periféricas dos membros inferiores e superiores, causam a DAP. O estreitamento parcial de uma artéria pode ser agravado pela formação de um coágulo sanguíneo, com possibilidade de obstrução total da artéria afetada. Os sintomas são: Cansaço muscular ou dor nas nádegas; Dor nos quadris e nas panturrilhas ao caminhar, que se aliviam após interromper o esforço físico; Impotência sexual (comum nos casos de estenose da aorta inferior, de ambas as artérias ilíacas e acometimento de artéria peniana por obstrução aterosclerótica). Quando o quadro é leve, o tratamento da DAP envolve modificação dos fatores de risco, exercícios e ação medicamentosa. A DAP grave requer angioplastia ou revascularização, além de acarretar graves consequências. Por isso, lembre-se: prevenir sempre é o melhor caminho! Doença reumática cardíaca (DRC) A DRC constitui um grupo de doenças cardíacas, agudas ou crônicas, que podem surgir em decorrência da febre reumática. A febre reumática é uma doença inflamatória que tem como agente a bactéria Streptococcus pyogenes. Em alguns casos, além da amigdalite, pode ocorrer uma reação exagerada do sistema imune que prejudicará a saúde do coração e de outros órgãos. Como resultado da reação autoimune e da infecção pela bactéria podem surgir: Febre; Sensibilidade e dor nas articulações; Inchaço, calor e vermelhidão nas articulações; Dor no peito;  Inflamação cardíaca. O Brasil tem aproximadamente 30 mil casos de febre reumática aguda por ano. Quase ⅓ das cirurgias cardiovasculares realizadas no país acontecem devido às sequelas da doença reumática cardíaca (DRC). Faça seu coração bater saúde todos os dias. Mude hábitos alimentares e físicos! Um dia de cada vez, sem perder o foco. Seu coração agradece. Com todas estas informações precisa de mais motivos para cuidar melhor de você? Não deixe de visitar seu cardiologista e acompanhe o blog e redes sociais da CardioVita para acessar conteúdo de qualidade sobre a saúde do coração. Clínicas com especialistas em cardiologia em Taubaté e Caçapava.
14 jul., 2021
Publicações cientificas recentes identificam sequelas neurológicas e psiquiátricas em pacientes pós infecção pelo Covid-19. Entre as queixas mais comuns estão: lapsos de memória, fadiga, dor de cabeça e ansiedade. O Dr. Gustavo Martins aponta que em sua prática clínica também observou casos de acentuação dos sintomas que existiam antes da infecção, além de confirmar em seu consultório o que os estudos recentes relatam. É importante reconhecer que doenças neurológicas manifestam sintomas capazes de abranger parte do sistema nervoso ou sua totalidade. Entram na lista todas as formas de dor (como cefaleia e dor nas costas), fraqueza nos músculos, perturbação nos sentidos (visão, paladar, olfato e audição), falta de coordenação, tonturas e dormências. Já os transtornos psiquiátricos envolvem uma grande variedade de condições que afetam o humor, o raciocínio e o comportamento. O aumento da procura por atendimento neurológico pelos pacientes que tiveram Covid-19 não foi observado apenas no Brasil. Um amplo estudo realizado nos EUA teve como base a análise do prontuário eletrônico de mais de 230 mil pessoas, diagnosticadas com Covid-19, e apontou que 1 em cada 3 pacientes recuperados apresenta alguma sequela neurológica ou psiquiátrica. “Milhões de brasileiros foram infectados até agora, muitos dos quais desenvolveram ou vão desenvolver sintomas psiquiátricos. É possível que o Brasil enfrente uma onda de doenças psiquiátricas nos próximos meses e anos com impacto ainda desconhecido”, afirma o Dr. Rodolfo Damiano do departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). Em parceria com a Universidade de Harvard, Damiano é coautor de uma pesquisa recente sobre intervenções de saúde mental após Covid-19. Diante desse quadro, o Dr. Gustavo Martins recomenda o acompanhamento regular por um especialista que poderá solicitar os exames adequados e avaliar a necessidade de intervenção medicamentosa ou indicar outros caminhos (fisioterapia, pilates, acupuntura) na busca pelo retorno saudável às atividades cotidianas. Já faz mais de um ano que nossa vida é afetada pela atual pandemia. Muitas perdas, superação e dúvidas fazem parte dessa jornada, que nos ensina e desafia diariamente. Nesse sentido, As pessoas que tiveram Covid-19 recentemente têm feito a mesma pergunta nos consultórios: complicações cardiovasculares estarão presentes nesse período pós-infecção pelo vírus?
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